5 erros na gestão de escritório de advocacia que você não pode cometer
A gestão do escritório de advocacia é a atividade que garante a boa execução das atividades de todos os colaboradores do escritório
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- 18 de fevereiro de 2021
- Atualizado em: 18 de fevereiro de 2021
- Tempo de Leitura: 5 minuto(s)
Mergulhar no universo do empreendedorismo jurídico exige muito mais que conhecer leis e questões burocráticas. É fundamental ser um profissional completo, ou seja, entender desde os processos de gestão de escritório de advocacia e finanças até organização e produtividade.
No entanto, se tem algo que a faculdade de Direito não ensina são as atividades relacionadas a gestão de um escritório. Por isso, é comum observar inúmeros advogados recém-formados com muita vontade de abrir o próprio negócio, mas sem preparo nenhum.
Além disso, este mesmo cenário também se aplica a profissionais com vasta experiência de mercado mas que, no entanto, não têm tempo suficiente para cuidar da gestão do próprio negócio, o que pode gerar desorganização, aumento de custos e baixa produtividade.
Por isso, preparamos neste post uma lista com 5 erros de gestão de escritório que você não pode cometer. Só assim será possível alcançar o sucesso do seu negócio e melhorar a sua imagem perante os seus clientes. Quer saber mais? Continue lendo!
Qual a importância da gestão?
O advogado não pode apenas pensar em desenvolver as melhores soluções para seus clientes. Claro, o ganho de causas é muito importante para a reputação do profissional, mas é fundamental que ele também saiba gerar lucro para o seu escritório.
Ademais, o advogado precisa atrair e fidelizar clientes, monitorar a entrada e saída de dinheiro e atender com qualidade. Assim, a gestão de escritório de advocacia ocupa um papel estratégico, uma vez que acompanha o progresso interno do negócio.
Vamos imaginar que você tenha uma empresa de embalagem pet. Mais importante que produzir os materiais, é avaliar o custo com a matéria-prima, o desempenho da equipe e o mercado. Isso porque, todos esses fatores fazem parte da gestão de um negócio.
5 erros de gestão de escritório
Agora que você já sabe a importância de fazer a gestão de escritório de advocacia mais assertivamente, é importante avaliar o que não fazer quando se está começando:
1. Não apostar no relacionamento com o cliente
O bom relacionamento com o cliente é o fator determinante para levar o seu escritório de advocacia para boas posições no mercado. Afinal de contas, o público não é responsável apenas por contratar seus serviços, mas também por disseminá-los em seu ciclo social.
Sendo assim, relacionar-se com o cliente é um requisito mínimo para saber como gerenciar um escritório de advocacia. Isso porque a gestão de escritório de advocacia deve alocar seus esforços em entender o problema do cliente e solucioná-lo.
Existem inúmeros escritórios que não contam com um profissional específico para cuidar da parte de relacionamento, e isso pode gerar impactos negativos. Isso porque o advogado perderá tempo para esclarecer dúvidas e questões simples.
Suponhamos então que você tenha uma empresa de display expositor. O ideal é que você defina um colaborador para lidar diretamente com o cliente, evitando assim, que você mesmo perca tempo reunindo informações para solucionar o problema dele.
Em geral, isso pode ter como consequência a redução do número de clientes ativos ou a piora na entrega de serviços, refletindo negativamente a imagem do escritório no mercado.
2. Não definir sua especialidade
O mercado mudou muito, independente da área. O novo modelo de trabalho não abarca mais todas as atividades. Podemos observar isso na internet – já que isso se dá por conta dela – os conteúdos e os profissionais estão cada vez mais nichados. Isso significa que, o público se tornou ainda mais segmentado.
Dessa forma, outro erro muito comum na hora de fazer a gestão de escritório de advocacia é não definir qual é a sua especialidade. Sem isso, você estará abrindo o seu espaço para qualquer cliente que apareça, sem ao menos conseguir ajudá-lo.
Por essa razão, é fundamental que você seja claro na hora de especificar a sua área de atuação. Assim, comunique se você trabalha com as seguintes áreas:
- Civil;
- Criminal;
- Trabalhista;
- Tributário;
- Entre outras opções.
O maior benefício de definir uma especialização é justamente por conta do aprimoramento da sua capacitação profissional, mostrando para o seu potencial cliente que você está preparado para solucionar o problema.

3. Não fazer marketing jurídico
Embora o Código de Ética da OAB estabeleça uma série de limitações em relação à publicidade, isso não significa que você não deve encontrar meios legais para promover os seus serviços e interesses.
O marketing jurídico é a melhor maneira de construir uma imagem forte entre o público e, ainda assim, respeitar as normas da OAB. No entanto, muitos advogados não sabem disso, deixando de destacar suas habilidades por puro receio ou falta de conhecimento.
Isso porque, muitos não sabem que a OAB permite a realização de marketing jurídico, se esse tiver um caráter informativo. Assim, é possível utilizar técnicas de marketing, como o marketing de conteúdo, para ter mais reconhecimento no mercado.
A boa notícia é que o marketing jurídico não exige grandes investimentos ou esforços. É possível, por exemplo, criar um site e produzir conteúdos informativos e relevantes para alimentá-lo a fim de atrair os usuários para o seu escritório.
Vamos imaginar que você trabalhe com eletroduto flexível corrugado. A produção de conteúdos relevantes é capaz de agregar valor à vida do usuário, tornando-o um cliente fiel da sua marca.
Outra maneira de usar o marketing jurídico é por meio das redes sociais. Para isso, você pode promover conteúdos relacionados a sua marca, compartilhar o dia a dia da sua equipe, falar sobre gestão de escritório de advocacia, interagir com os usuários e construir uma relação mais próxima com o seu público. Essa é também uma maneira de humanizar seu negócio.
4. Ignorar a necessidade de uma área de contabilidade
Com o objetivo de reduzir e cortar custos, muitos advogados acabam negligenciando a importância de criar um departamento ou mesmo de contratar um profissional que possa organizar os processos contábeis.
Portanto, para uma boa gestão de escritório de advocacia, o ideal é contratar um contador para que você possa focar em suas atividades jurídicas e ter a confiança de que alguém está cuidando das questões fiscais.
5. Não criar uma estrutura clara de negócio
Por último, e não menos importante, não criar uma estrutura clara de negócio também é um erro muito comum na gestão de escritório de advocacia. Mas, embora aconteça com frequência, essa é uma armadilha que você deve tomar muito cuidado para não cair.
Lembre-se que cada profissional do escritório executa tarefas e funções que precisam ser realizadas em determinado prazo para manter o fluxo de trabalho funcionando. E a melhor maneira de gerenciá-las é criando uma estrutura de negócio.
Dito isso, utilizar algumas ferramentas de organização e produtividade, como softwares jurídicos para gestão de escritório de advocacia , pode contribuir – e muito -, uma vez que eles são capazes de automatizar processos e facilitar o trabalho.
Afinal, esses sistemas contam com área para registro de atividades e atendimentos. Sem contar que contribuem com acompanhamento de processos, controle financeiro e claro, com a comunicação entre cliente e advogado, garantindo maior satisfação do cliente.
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Escrito por: Beatriz Barros, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais