Como oferecer serviços jurídicos pensados no cliente
serviços jurídicos na advocacia é tudo aquilo que escritórios de advocacia, advogados e advogadas fazem em prol de resolver a dor de um cliente
- Marketing Jurídico
- Aline de Souza Pereira
- 08 de março de 2022
- Atualizado em: 08 de março de 2022
- Tempo de Leitura: 5 minuto(s)
5 dicas para ofertar serviços jurídicos e fidelizar clientes
O cliente como centro dos negócios é uma realidade já falada há algum tempo no mundo corporativo. Não à toa, hoje uma opção de carreira para muitas pessoas é a área de sucesso do cliente, bem como, para muitas empresas esse é o foco principal da empresa. Na advocacia não difere, e o bom atendimento nos serviços jurídicos já não é mais um diferencial para os escritórios de advocacia.
Hoje, então, é importante que os escritórios de advocacia estejam atentos às dores da clientela e busquem implementar – caso ainda não possuam – serviços que façam.
No entanto, vale lembrar que não é necessário mudar completamente a sua área de especialização ou atuar em um ramo que você não gosta. O ponto é que, você pode ampliar a sua atuação, mudar como você oferece alguns serviços, etc.
Vejamos, então, maneiras de oferecer serviços pensando no que seu cliente espera. Aproveite!
1- Identifique as necessidades do mercado
Criar serviços jurídicos pensados no cliente não seria possível sem identificar as necessidades destes, concorda? Logo, é importante olhar para essa necessidade. No entanto, quando falamos sobre a advocacia, é importante ir além.
Assim sendo, não basta apenas fazer pesquisas de público e fazer pesquisas com seus clientes sobre suas necessidades. Vocês, advogados e advogadas, com certeza sabem melhor que ninguém que é importante se antecipar ao público alvo em alguns quesitos.
Por exemplo, quando começou a se falar em Direito Digital a área ainda não havia se tornado uma necessidade tão latente quanto é hoje – principalmente devido à pandemia de coronavírus.
Desse modo, é importante que os escritórios mantenham-se atentos às pesquisas, tendências, entre outras atividades humanas que podem ser previstas, visando incorporar alguns serviços às suas ofertas.
2 – Oferte uma variedade de serviços jurídicos
Antes de implementar novos serviços jurídicos ao seu escritório de advocacia, é importante estudar, explorar e criar mais de uma oferta.
Veja, se você limitar-se a um novo serviço, você pode não ter o retorno esperado e perder algo precioso à advocacia: tempo.
Por isso, pense sempre em mais de uma oferta para o mesmo problema. Afinal, especialmente na advocacia “cada caso é um caso”, e oferta o mesmo serviço para dores diferentes pode ser um ato errôneo.
Logo, é importante pensar em mais de uma maneira de ofertar o serviço, bem com, se propor a criar mais de um tipo de solução nova. Lembrando que, é essencial também pensar em mais de uma dor, e quais podem estar na alçada do seu escritório.
3 – Teste
Toda inovação depende, além da opinião e identificação da dor de um cliente, o teste para que este faça sentido. Portanto, ao ofertar um novo serviço, é importante, como já dito anteriormente, testar mais de uma solução.
Vale destacar que, todo teste vem acompanhado de análise de resultados. Logo, acompanhar indicadores é essencial para identificar se o serviço faz sentido para seu cliente e para o escritório de advocacia.
4 – Escute a opinião do seu cliente sobre os serviços jurídicos ofertados
Mas é claro que, para além de números, é importante escutar o feedback de quem paga pelo serviço. Logo, pedir para que seus clientes avaliem completamente seu serviço é essencial.
Você pode fazer isso por meio de formulários no Google, por entrevistas ou até mesmo utilizando um sistema de pesquisa de NPS (Net Promoter Score).
O NPS na advocacia é uma boa maneira de entender o quanto os clientes estão satisfeitos com o serviço e o se eles o indicariam para um amigo ou parente.
5 – Faça marketing jurídico – e tenha uma boa estratégia!
Muitas pessoas acreditam que o marketing jurídico trata-se apenas das propagandas dos serviços jurídicos. Mas na realidade é muito mais do que isso.
Um bom marketing conta também com uma boa estratégia de branding, isto é, de posicionamento de marca, que nada mais é do que as comunicações que sua marca faz visando ser mais reconhecida. Este tipo de marketing se diferencia porque não é uma estratégia de vendas, necessariamente, e é uma ótima opção para que escritórios de advocacia apostem, sem ferir o código de ética da OAB.
Outro tipo de marketing que deve ser implementado para ofertar um bom serviço a seu cliente é o customer marketing. Isto é, o marketing focado nos seus clientes. Este marketing junto do conceito de sucesso do cliente, garante a você melhores resultados e maior fidelização de clientes. É importante, para isso, ter uma estratégia forte e eficaz. Para isso, vou te dar algumas dicas para fazer um bom marketing jurídico.
Quem pode fazer marketing jurídico?
Em primeiro lugar é importante entender quem pode fazer marketing jurídico. A realidade é: qualquer advogado, advogada ou escritório de advocacia. A regra não define quem pode fazer, mas sim, o que pode ser feito.
Para saber quais as regras do marketing jurídico, consulte o artigo sobre o provimento 205/2021.
Mas é importante lembrar de uma coisa. Os advogados e advogadas são especialistas em Direito. Logo, independentemente de terem algum conhecimento de marketing, eles não são profissionais da área. Assim, se você realmente pensa em investir em marketing, recomendo que contrate pessoas especializadas em marketing para o ramo da advocacia.
Como iniciar um Instagram jurídico?
Existem diversas formas de fazer marketing jurídico na internet. Uma dessas maneiras, é por meio do Instagram. Um dos motivos da recomendação de uso desta rede em específico é a popularidade da mesma.
É importante, no entanto, antes de escolher a rede onde deseja ofertar seus serviços jurídicos, conhecer o seu público e focar na rede em que ele se encontra.
Se seu público é mais voltado para empresas, por exemplo, talvez você deva focar no LinkedIn. Já se seu público é um pouco mais velho, utilizar o Facebook pode ser uma boa. Agora se seu público for mais velho, o twitter ou Tik Tok podem ser as redes ideais.
O ponto, no entanto, é que o Instagram, hoje, é uma rede para todo e qualquer público. Para saber isso, não é necessário analisar muito.
Veja, a maioria das empresas tem um perfil na rede. Além disso, as pessoas mais velhas hoje também possuem Instagram. Já, quando olhamos para os mais novos, a rede social ainda não chegou ao ponto em que se encontra o Facebook, por exemplo. Com isso, eu quero dizer que, enquanto a maioria dos jovens hoje, afirma não utilizar o Facebook, no Instagram isso não acontece.
O Instagram conta com mais de 500 milhões de usuários ativos. Ou seja, é um bom lugar para começar. Para isso, crie uma conta, uma identidade visual e comece postagens orgânicas na rede. Tenha uma estratégia clara de conteúdos e evite seguir Trends apenas por seguir. Ao invés disso, adapto para o contexto jurídico, com a seriedade que a profissão exige, é claro.
Para saber mais como atuar nas redes, veja a live com a Ludmilla Gomes:
Como oferecer serviços jurídicos a empresas?
Como já dito, você pode utilizar ainda as redes sociais para alcançar clientes B2B e oferecer seus serviços jurídicos. Para isso, utilize-se de canais com viés mais profissional, como o LinkedIn, Youtube ou Blogs.
Você pode, por exemplo, escrever artigos sobre determinado assunto no blog e depois publicar um texto sobre o assunto no LinkedIn, ou ainda, um vídeo para o Youtube.
Assim, as empresas podem fazer um ciclo de consumo do seu conteúdo que pode levá-las a um dia, adquirir o produto.