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Mestrado em Direito: como conciliar estudos e gestão na advocacia

Mestrado em Direito é o primeiro grau acadêmico de pós-graduação strictu sensu em Direito, assim como o Doutorado. Voltado à área acadêmica, visa a capacitação para o ensino jurídico e para a pesquisa em Direito.

  • Gestão na Advocacia
  • Athena Bastos
  • 22 de abril de 2019
  • Atualizado em: 06 de setembro de 2019
  • Tempo de Leitura: 6 minuto(s)

Dicas para conciliar a gestão na advocacia com um mestrado em Direito

A especialização é uma estratégia mesmo dentro do mercado jurídico. Afinal, em um mercado competitivo como o da advocacia, uma qualificação pode ser um diferencial. Entre tantos profissionais, aquele que possui, em tese, maior conhecimento de uma área do Direito pode se sobressair em relação aos demais. No entanto, nem sempre é fácil conciliar uma pós-graduação latu sensu, um mestrado em Direito ou mesmo um Doutorado com a prática da advocacia e a gestão de um escritório.

Apesar disso, existem técnicas de organização e gestão na advocacia que podem auxiliar o profissional durante o período de preparação para a pós-graduação e após o início de seus estudos. No fim, o esforço valerá a pena. E se reverterá não apenas em um currículo mais rico do profissional, mas também em maior conhecimento para aplicação na advocacia.

Por que fazer um mestrado em Direito?

A partir do momento em que o advogado decide se especializar, surge um outro questionamento. O que fazer? Existem diversas possibilidades. E elas variam, assim, conforme a facilidade de acesso, o custo, o tempo de duração e, claro, os efeitos para profissionais. Por exemplo: uma pós-graduação latu sensu pode vir a durar por 1 ano, enquanto um mestrado em Direito durará 2 anos. Então, para quem não deseja se dedicar tanto tempo, uma pós talvez seja mais benéfica, embora o mestrado em Direito possa ser realizado em menos tempo também. Contudo, há ofertas de mestrado em Direito em universidades públicas, o que pode atender a quem não tem ainda verba para arcar com uma pós-graduação.

Há, claro, diferenças de finalidades também. Um mestrado em Direito e um doutorado são voltados mais à pesquisa e à formação para a academia.Portanto, possuem um currículo, em geral, diferente de outras modalidades. Um MBA, por exemplo, é mais voltado para a administração de negócios. E uma pós-graduação latu sensu pode ter diferentes vieses conforme a área. Não obstante, um mestrado ou um doutorado permitem que os profissionais ministrem aulas em quase todas as universidades, uma vez que a maior parte das universidades federais exigem, ao menos, o grau de mestre, embora somente se exija uma pós-graduação para ministrar em ensino superior.

Enfim, a decisão dependerá muito dos objetivos do profissional, de suas condições financeiras e de tempo e, claro, do que está disposto a investir. Mas cabe lembrar que, quanto mais qualificado, maiores as chances de reconhecimento enquanto profissional. Além disso, permite uma interação maior com o meio jurídico e a formação de uma rede de networking jurídico.

Como conciliar os estudos do Mestrado em Direito com a gestão do escritório?

Pensar na gestão do escritório de advocacia antes de entrar em um mestrado é essencial. Afinal, importa para a tomada de decisão, na medida em que modificará a rotina. E um advogado e gestor precisa analisar adequadamente essa escolha para definir o que será necessário e se vale a pena no seu atual momento.

É importante, contudo, ter em mente que a organização deve se iniciar antes. Afinal, algumas pós-graduações, seja um doutorado ou mestrado em Direito, sejam algumas pós latu sensu, exigem provas para ingresso. Portanto, é preciso considerar o tempo de preparo para ingresso. Assim, deve-se conciliar os estudos com as atividades profissionais práticas.

Preparar-se para um mestrado em Direito ou outra pós-graduação, como já observado, demanda um certo tempo. É preciso, assim, analisar cuidadosamente o edital do curso. E se preparar, dessa forma, para o que é exigido. Caso o profissional não deseje deixar tudo para ser feito em cima da hora, poderá analisar editais anteriores e, desse modo, extrair um base do que virá pela frete. Deve-se, contudo, considerar os seguintes aspectos, bastante comuns às formas de ingresso.

E independentemente de quais as respostas a essas perguntas ou quais os demais requisitos do programa, é importante reconhecer que a principal dificuldade é a gestão de tempo. E quanto mais requisitos, maior também será o tempo despendido nessa preparação.

mestrado em direito

1. Há prova de currículo?

Se sim, é preciso, então, separar um tempo para organizar o currículo e, se houver tempo, enriquecê-lo, por exemplo, com publicações em revistas científicas, ida a eventos, palestras, apresentação de trabalhos em congressos, entre outros requisitos.

É interessante, também, analisar a pontuação atribuída pelos programas aos diferente requisitos. Por exemplo, se um artigo vale mais que uma apresentação de trabalho, pode ser mais vantajoso dedicar o tempo à produção científica do que com deslocamentos e preparações de resumos e apresentações. No entanto, se a dificuldade for muito grande e a diferença pouca, talvez o contrário seja melhor.

2. Há prova subjetiva?

Se sim, é preciso estudar, então, a bibliografia sugerida. Programas concorridos buscam não apenas um bom entendimento da bibliografia indicada, mas também detalhes capazes de selecionar os melhores candidatos. Portanto, é importante dedicar um tempo para a leitura, releitura, anotações, revisões e, claro, ler bibliografias complementares e análises das obras indicadas.

3. Há entrega de pré-projeto?

Esta talvez seja a parte mais trabalhosa de uma preparação para ingresso em um mestrado em Direito. Afinal, exige uma dedicação que nem sempre o advogado terá. Embora tenha conhecimento prático, será necessário também buscar o conhecimento teórico. E, ainda, dispor de tempo para colocar esse conhecimento de forma coerente em um pré-projeto.

É necessário, assim, ler bastante e identificar onde há um problema a ser explorado através da pesquisa. Definir, então, os objetivos da pesquisa e um método de trabalho. E a partir disso, buscar uma resposta nas doutrinas, nos manuais, na legislação e/ou na jurisprudência.

4. Há entrevista?

Muitos profissionais não possuem medo da parte escrita. No entanto, teme a parte em que terão que explicar seu conhecimento de forma oral. Uma entrevista, contudo, pode definir a a aceitação ou a rejeição de um candidato no ingresso, sobretudo, de um mestrado em Direito.

Este é o momento em que o candidato será avaliado para além de se conhecimento. Será visto como um indivíduo, como seria em qualquer entrevista de emprego, por exemplo. Desse modo, é importante estudar para evidenciar a capacidade de conhecimento. Mas também se indica saber mais sobre quem fará a entrevista e sobre o programa de modo geral, para que possa mostrar interesse e adequação às propostas.

5. Há necessidade de comprovação de proficiência em língua estrangeira?

O exame de proficiência é um requisito de quase todo programa de pós-graduação, ainda mais em um mestrado em Direito, em que a noção de um Direito transfronteiriço ganha cada vez mais importância na sociedade globalizada. A interação internacional no Direito ganha força, de modo que a utilização de idiomas como espanhol e inglês na advocacia tornam-se relevantes, sobretudo em áreas como Direito Empresarial.

Portanto, vale investir em cursos de língua estrangeira. No entanto, se o profissional não possui conhecimento nos idiomas aceitos pelo programa ou um conhecimento bastante básico, é necessário se preparar com antecedência. Ainda, é preciso verificar quais exames são aceitos e se são ou não aplicados pelas instituições. Se não o forem, é preciso encontrar um exame reconhecido e aceito pela instituição e planejar na agenda as datas de provas.

Como se organizar para estudar e advogar

Entrar em um mestrado em Direito ou iniciar uma pós-graduação é o primeiro passo. E depois tudo correrá bem, certo? Não necessariamente. Afinal, é preciso considerar o tempo de aula, tempo para estudo e tempo para produção. Muitos programas cobram, por exemplo, a publicação de um artigo ou dissertação ao final. E como os advogados sabem, nem sempre é fácil encontrar a respostas para um problemas jurídico. Portanto, é recomendado fazer um planejamento de como ficará a rotina.

Por exemplo, deve-se gerir a agenda do escritório com os planos de aula. Se as aulas são ministradas todas as segundas de manhã, este é um período da semana em que não poderá haver atendimentos. Claro, situações imprevistas ocorrem. Talvez haja uma audiência, talvez haja um cliente que necessite de atenção urgente, ou mesmo um prazo vencendo. No entanto, organização é a chave do sucesso.

1. Tenha uma agenda

Em primeiro lugar, mantenha uma agenda organizada. Um calendário dentro de um software jurídico, por exemplo, facilita ao unificar os prazos relacionados a processos com outros compromissos. Uma agenda, mesmo que de papel, todavia, já facilita. Assim, poderá ter uma ideia de como organizar os compromissos com base na rotina do mestrado e da advocacia.

2. Documentos em nuvem

Além de uma agenda atualizada, armazenar documentos em nuvem facilita o trabalho quem faz um mestrado em Direito e advoga. Isto porque será possível acessar o que for necessário em qualquer lugar. Imagine a situação: um advogado está em uma aula de mestrado, mas precisa enviar, urgentemente, um documento. Se ele mantiver seus documentos em nuvem, poderá acessá-los através um notebook, tablet ou celular e enviar o que for necessário.

3. Software jurídico

Por fim, um software jurídico ajuda bastante a gestão na advocacia quando se faz um mestrado em Direito. Além de permitir a gestão de processos a distância, quando é um software em nuvem, auxilia na gestão de uma agenda organizada e integrada. Assim, evita que o profissional perca prazos ou sinta como se não conseguisse conciliar estudos e profissão.

Fazer uma especialização e advogar pode parecer algo difícil. Afinal, a advocacia é corrida. Contudo, há meios de gerir o tempo, o escritório e a aquisição de conhecimentos, investindo, desse modo, na própria carreira jurídica.

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Athena Bastos

Redatora do SAJ ADV. Mestra em Teoria e História do Direito pelo PPGD/UFSC (2019). Bacharela em Direito pela UFSC (2015). Pós-graduanda em Direito da Proteção e Uso de Dados pela PUC Minas Digital.

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